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terça-feira, 10 de junho de 2008

Transporte nos animais


Introdução

Ao longo do meu trabalho pretendo falar sobre os sistemas de transporte nos animais. Existem dois tipos de sistemas de transporte e estes vão ser explicados e indicados ao longo do meu trabalho assim como os três tipos de circulação.


Objectivos
- Definição de Hidra e Planária;
- Explicar o que são os sistemas de transporte aberto e transporte fechado;
- Saber explicar e o que é a circulação simples, dupla e incompleta e dupla completa.

Desenvolvimento

Nos animais aquáticos de grandes dimensões e em todos os terrestres a difusão é insuficiente para a distribuição dos nutrientes, gases e produtos de excreção. Como consequência, para conseguirem sobreviver e atingir dimensões consideráveis, estes animais têm de possuir um sistema de transporte.
Temos como exemplo de animais aquáticos de pequenas dimensões as:
Hidras – são animais aquáticos muito simples. Tem duas camadas de células possuindo no seu interior uma cavidade gastrovascular que se estende até ao interior dos seus tentáculos. Todas as células contactam com um meio fluido que lhes proporciona, por difusão, tudo o que necessitam.

Planárias – são animais achatados e que vivem em meios aquáticos ou húmidos. Tal como as hidras, as planárias também têm uma cavidade gastrovascular mas com ramificações que permitem que todas as células realizam as trocas necessárias com o meio.

Existem 2 tipos de sistemas de transportes nos animais, são eles:

Sistema de transporte aberto
– O líquido circulante abandona os vasos e espalha-se pela cavidade corporal. O fluído que circula nos vasos e que banha as células tem por isso a mesma constituição, e como tal, recebe a designação de hemolinfa. O coração destes animais, de forma tubular e com posição dorsal recebe a hemolinfa e, com uma contracção, impulsiona-a para a aorta dorsal. Daqui é expulsa para o hemocélio banhando os vários órgãos e procedendo às trocas necessárias. Após a contracção, o coração relaxa, gerando-se uma força de sucção que, acompanhada da abertura de válvulas laterais ou ostíolos, força a hemolinfa a entrar de novo no coração.

Sistema de transporte fechado – O sangue não abandona, em situações normais, os vasos sanguíneos. Nestes animais, o coração corresponde a uma vaso dorsal que percorre todo o corpo do animal e ao qual estão ligados vários vasos laterais anelares. Os primeiros cinco vasos laterais têm ainda capacidades contrácteis, funcionando também como corações. Os vasos laterais ramificam-se em estruturas cada vez mais finas, formando vastas redes de capilares. É exemplo deste sistema de transporte a minhoca. O gafanhoto é um exemplo deste sistema de transporte.














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Características apresentadas pelos sistemas de transporte dos vertebrados:

Todos os vertebrados apresentam um sistema de transporte fechado com coração ventral, ocorrendo várias alterações neste grupo que tornaram a circulação mais eficiente. Estas diferenças permitem que os animais usufruam de taxas metabólicas mais elevadas. Nos animais vertebrados, o coração é dividido em compartimentos : dois nos peixes, três nos anfíbios e répteis e quatro nas aves e nos mamíferos. Estes compartimentos têm a função de receber o sangue (através das aurículas) e de o bombear (através dos ventrículos).



Circulação Simples

Nos peixes a circulação é simples, ou seja, o coração é constituído por uma aurícula e por um ventrículo. O sangue completa uma volta total ao corpo, passando uma única vez pelo coração. Ao coração destes animais chega o sangue venoso que é recebido pela aurícula que o bombeia para o ventrículo. Após a contracção do ventrículo, ou seja, a sístole, pressiona o sangue em direcção às superfícies respiratórias. Aí o sangue recebe oxigénio e parte em direcção a todas as células do corpo. O sangue chega às células a baixa pressão, por isso o acesso ao oxigénio e nutrientes é baixo.












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Circulação Dupla e Incompleta

Na circulação dupla e incompleta, o coração apenas possui duas aurículas e um ventrículo, passando o sangue duas vezes pelo coração e percorrendo dois trajectos diferentes, a circulação sistémica e a circulação pulmonar.Devido à existência de um só ventrículo, era de esperar que o sangue arterial se misturasse com o sangue venoso. Tal não acontece, pois a contracção das duas aurículas não é simultânea. O primeiro sangue a ser bombeado é o venoso, que vai para os pulmões e para a pele, onde é arterializado. De seguida é bombeado o sangue arterial, que é conduzido para a cabeça e para as restantes partes do organismo.

Os répteis também apresentam uma circulação dupla e incompleta, mas com excepção dos crocodilos que apresentam um coração e quatro cavidades. O coração destes animais apresenta duas aurículas e um ventrículo e onde se observa um septo incompleto. A contracção da aurícula direita antecede a da aurícula esquerda, evitando a mistura total de sangue venoso e arterial. O ventrículo encaminha o sangue venoso na direcção dos pulmões, para o lado direito e o sangue arterial para o lado esquerdo, no sentido dos restantes órgãos do corpo.










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Circulação Dupla e Completa


Nos mamíferos e nas aves o coração apresenta quatro cavidades: duas aurículas e dois ventrículos. Assim sendo existe recepção de sangue proveniente de duas cavidades sem ocorrer qualquer mistura deste fluído. No lado esquerdo do coração circula sangue arterial e no lado direito sangue venoso. Neste tipo de animais o sangue circula a grande pressão e nunca se mistura. A separação entre a circulação pulmonar e a circulação sistémica nas aves e nos mamíferos permitindo um maior afluxo de oxigénio nas células devido à sua complexidade e, consequentemente, às suas maiores exigências energéticas.
Nestes animais a aurícula direita bombeia o sangue para o ventrículo do mesmo lado que este inicia a circulação pulmonar ao contrair-se expulsando o sangue para a artéria pulmonar. Esta artéria ramifica-se em duas, uma para o pulmão direita e outra para o pulmão esquerdo que por sua vez sofrerão ramificações, transformando-se em arteriolas e capilares. Estes capilares formam uma extensa rede envolvendo os alvéolos pulmonares, permitindo o contacto entre o sangue e o ar alveolar, originando a hematose pulmonar. Quando a aurícula esquerda se contraí envia sangue para o ventrículo esquerdo, iniciando-se então a circulação sistémica. De seguida o ventrículo esquerdo sofre uma contracção originando a expulsão deste fluído para a artéria aorta. A hematose celular permite que o oxigénio e os nutrientes, transportados no sangue, se difundam para as células e que estas se libertem do dióxido de carbono e de substâncias desnecessárias. O sangue venoso formado segue em direcção ao coração, circulando por vénulas que se juntarão em veias, ligando-se à aurícula direita.














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Conclusão

Podemos concluir que existem 2 tipos de sistemas: o sistema aberto e o sistema fechado e 3 tipos de circulação: a circulação simples, circulação dupla e incompleta e a circulação dupla e completa.


Bibliografia:

Livros:

Ferreira J. e Ferreira M. , Planeta com vida biologia ( volume II) – Santillana 2007, Carnaxide


Imagens:
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domingo, 24 de fevereiro de 2008



Vulcanismo


Introdução



Ao longo do meu trabalho tenho de saber qual a constituição dos vulcões, saber e identificar os diferentes tipos de lava que podem ser expelidos, conhecer os tipos de vulcanismo e actividades vulcânicas, saber quais os fenómenos acessórios do vulcanismo, que materiais os vulcões podem expelir, saber quais os tipos de erupções e a distinção entre eles, definir vulcanismo residual.

Objectivos

- Reconhecer as principais causas que estão na origem das erupções vulcânicas;

- Descrever a Teoria da Tectónica das placas;

- Saber quais os constituintes dos vulcões e da actividade vulcânica;

- Lavas ácidas, intermédias e básicas;

- Descrever os diferentes tipos de Vulcanismo;

- Definir e localizar no vulcão a câmara magmática, magma e rocha encaixante;

- Saber quais os piroclastros;
- Descrever os diferentes tipos de lavas;
- Descrever o vulcanismo residual;

Desenvolvimento


Vulcão

É uma estrutura geológica constituída por condutas que permitem a ascensão do magma até à superfície terrestre e pela acumulação dos produtos magmáticos que são libertados e depositados em torno dessa conduta.



Constituição de um vulcão


Cone Principal

É uma elevação de forma cónica em aparelhos vulcânicos do tipo central, resultante da acumulação de materiais libertados durante as erupções vulcânicas.

Cone Secundário

É um cone formado nos flancos do cone vulcânico principal, na dependência de uma chaminé secundária.

Câmara Magmática

Reservatório onde é acumulado o magma que origina as erupções vulcânicas situadas mais ou menos numa profundidade de 5km abaixo do vulcão que alimenta.

Chaminé Vulcânica

É uma conduta que liga a câmara magmática à superfície, por onde são expelidos os materiais vulcânicos durante as erupções. Em certos casos, pode existir mais do que uma chaminé, denominadas de chamninés secundárias.

Cratera Vulcânica

Orifício de forma mais ou menos circular na parte superior de um cone vulcânico, por onde são expelidos os produtos vulcânicos.

Tipos de Erupções Vulcânicas

Os tipo de erupções vulcânicas dependem da composição química da lava.
Se a lava for básica teremos uma erupção do tipo efusiva, se a lava for intermédia teremos uma erupção do tipo mista, por fim, se a lava for ácida irá formar uma erupção explosiva.



  • Tipos de Actividades Vulcânicas

    Tipo Havaiano
    tem mantos de escoadas lavas, nao tem explusões nem piroclastros, tem actividade efusiva, tem uma temperatura superior a 1000ºC, tem lava básica.
    Tipo Estromboleano tem uma alternância de períodos, a temperatura ligeiramente mais baixa do que o Havaiano, as erupções vulcânicas sao do tipo efusivo e explosivo.
    Tipo Vulcaniano tem fortes explusões, projectando bombas, lapille e cinzas e tem actividade explusiva.
    Tipo Peleano nesta actividade forma-se uma agulha e nuvens ardentes. Tem actividade explusiva (catastrófica), magma básico (grande viscosidade), tem uma temperatura de 400-900ºC (quanto mais baixa esta for, mais perigosa é porque tem uma maior pressão para chegar à superfície).


Vulcanismo tipo Peleano











Fig.1 Actividade Vulcânica do tipo Peleano

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Vulcanismo tipo Estromboliano










Fig.2 Actividade Vulcânica do tipo Estromboliano


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Vulcanismo do Tipo Havaiano













Fig.3 Actividade Vulcânica do tipo Havaiano

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Vulcanismo tipo Vulcaniano











Fig.4 Actividade Vulcânica do tipo Vulcaniano


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  • Materiais expelidos pelos vulcões

    No estado sólido


- Bombas, blocos e pedras;
- Lapilli e Bagacina;
- Cinzas vulcânicas e Poeiras;
- Pedra – Pomes.

No estado gasoso

- Vapor de água;
- Dióxido de Carbono;
- Dióxido de enxofre;
- Ácido cloridrico;
- Monóxido de Carbono;


No estado liquido

- Água e outros constituintes da lava.



Magma



O magma é uma mistura de materiais da litosfera em diferentes estados físicos, provida de mobilidade e temperatura muito elevadas, na ordem dos 1000ºC a 1500ºC. É, na sua maioria, constituído por sílica. A maioria dos magmas tem origem na fusão parcial de rochas do manto. Quando o magma se aproxima da superfície, através da pressão solidifica no interior da crosta terrestre originando rochas plutónicas através do arrefecimento. O magma está num reservatório chamado câmara magmática e quando existe boas condições este vai subindo através de uma chaminé vulcânica, formando as bolsadas magmáticas. O magma sai através cavidade de forma circular chamado cratera.



Lava



Corresponde ao magma gaseificado ou muito pobre em gases. Existem 3 tipos de lava:

- Lavas encordoadas ou “Pahoehoe”;
- Lavas escoriáceas ou “aa”;
- Lavas em almofada ou “Pillow-lavas”;


As lavas são um produto formado na sua maioria por sílica. Quanto mais sílica tiver, são denominadas de lavas ácidas, depois temos as lavas intermédias e as mais pobres em sílica são chamadas de lavas básicas.




  • Métodos utilizados no estudo dos vulcões
- Sismometros;
- Tilímetros;
- Medições de temperatura;
- Composição de gases;
- Gravidade e Magnetismo;
- Métodos eléctricos;
- Satélites.

Dentro do Vulcanismo encontramos o vulcanismo residual, que consiste:

  • Fumarolas – que podem ser Mufetas (se emiterem dióxido de Carbono), Sulfataras (se emitirem dióxido de enxofre) ou Fontes Termais ( Emanações de água subterrâneas).

  • Géiseres – Jactos intermitentes de água fervente que podem ayingir grande altura.

Vulcanismo e Tectónica de placas

- Tipos de vulcanismo em função da localização tectónica

A convergência da tectónicas de placas pode ser:
- O-O quando a colisão das duas placas oceânicas forma arcos de ilhas vulcânicas (Filipinas e Indonésia).
- O-C quando origina cadeias montanhosas costeiras com actividades vulcânicas (Andes, Cintura Mediterrânica e Japão).
A convergência da tectónica de placas origina:


O Vulcanismo de Subducção
- Quando há uma colisão de duas placas (O-O ou O-C), obriga ao mergulho da placa mais densa, originando uma zona de subducção. A partir de uma determinada profundidade, as condições de pressão e temperatura induzem a fusão formando-se magma.
O magma é de origem pouco profunda (Erupções do tipo explosivo).

Divergência de Placas Tectónicas (Dorsal Médio Oceânica e Rifte Valley Africano) origina:

Vulcanismo Do vale do Rifte
- Quando há afastamento das duas placas (O-O ou C-C) origina sistemas de fissuras na crosta, com milhares de km, através dos quais há ascensão do magma.
O magma tem origem pouco profunda (Erupções do tipo efusivo ou misto).


Vulcanismo Intraplaca – Representa 5% dos vulcões activos (Havai e África Ocidental) e origina:

Vulcanismo Intraplaca – É responsável pela existência de ilhas no interior das placas e de vulcões isolados no interior dos continentes.
Os magmas são de origem profunda (Erupções do tipo efusivo ou misto).



















Fig. 5 Vulcão em erupção no Havai



http://cienciahoje.uol.com.br/materia/resources/images/che/vulcao2.jpg





















Fig.6 Vulcão na cordilheira de Andes - Chile



http://www.pisa.tur.br/imagens/destinos/79_g.jpg



Conclusão



Podemos concluir que os vulcões são constituidos por uma câmara magmática, um cone e chaminé principais e em alguns casos também secundários, cratera vulcânica, magma e lava. Existem 3 tipos de lavas, são elas as lavas encordoadas ou “Pahoehoe”, as lavas escoriáceas ou “aa” e as lavas em almofada ou “Pillow-lavas”. As actividades vulcânicas podem ser do tipo Peleano, Vulcaniano, Estromboleno ou Havaiano. Os vulcões expelem diferentes tipos de materiais consoante os estados físicos. As fumarolas e os geiseres caracterizam o vulcanismo residual. A convergência da tectónicas de placas origina o vulcanismo de subducção, a divergência da tectonica de placas origina o vulcanismo vo vale do rifte e o vulcanismo intraplaca origina o vulcanismo interplaca.



Bibliografia



Sites:

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://ciencias3c.cvg.com.pt/images/tip_pele.jpg&imgrefurl=http://ciencias3c.cvg.com.pt/erupcoes.htm&h=146&w=293&sz=7&hl=pt-PT&start=1&um=1&tbnid=VTB6m5Zu2f1hOM:&tbnh=57&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dvulcanismo%2Bdo%2Btipo%2Bpeleano%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT


http://cienciahoje.uol.com.br/materia/resources/images/che/vulcao2.jpg

http://www.pisa.tur.br/imagens/destinos/79_g.jpg




Livros





Ferreira J. , Ferreira M. (2007) - Planeta com Vida Geologia (Volume 1)



Carnaxide: Santillana Constância

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Plano de Trabalho

Vulcanologia


Introdução

Ao longo do meu trabalho pretendo falar sobre a constituições dos vulcões, quais as causas que originam as erupções vulcânicas, caracterizar os diferentes tipos de lava e os materiais expelidos pelos vulcões.

Objectivos

- Conhecer a minimização dos riscos vulcânicos;
- Conhecer métodos de previsão e prevenção dos riscos vulcânicos;
- Reconhecer as principais causas que estão na origem das erupções vulcânicas;
- Descrever a Teoria da Tectónica das placas;
- Saber quais os constituintes dos vulcões e da actividade vulcânica;
- Lavas ácidas, intermédias e básicas;
- Descrever os diferentes tipos de Vulcanismo;
- Definir e localizar no vulcão a câmara magmática, magma e rocha encaixante;
- Saber quais os piroclastros;
- Escoadas;
- Descrever os diferentes tipos de lavas;
- Saber como se forma a agulha, domo ou cúpula, nuvem ardente;
- Descrever o vulcanismo residual;

Desenvolvimento

As escodadas de lavas, a projecção piroclastros, a libertação de gases, os sismos vulcânicos e os tsunamis ou maremotos são alguns dos principais perigos das erupções vulcânicas, contudo estes riscos podem ser minimizados.
Em função da localização da tectónica, obtemos os seguintes tipos de vulcanismo:
- Convergência de placas tectónicas que origina o vulcanismo de subducção,
- Divergência das placas tectónicas que origina o vulcanismo do vale do rifte
- Intraplaca que origina o vulcanismo interplaca.
Um vulcão é constituído por uma chaminé e cone principal, podendo ter uma ou mais secundárias, uma cratera, uma câmara magmática, produtos vulcânicos, lava e magma.
Existe quatro tipos de actividade vulcânica, que são: o tipo Havaiano, Estromboliano, Vulcanismo e Peleano.
As manifestações do vulcanismo residual são a actividade fumarólica, os géisers e as fontes termais.


Conclusão

Um vulcão é constituído por uma câmara magmática, por um cone e chaminé principal e algumas secundarias, pela cratera, lava, magma e produtos vulcânicos tais como lapilli, cinzas, bombas e piroclastros.As fumarolas, as fontes termais e os géisers são fenómenos acessórios do vulcanismo

Bibliografia

Ferreira, J.; Ferreira M. (2007) - Planeta com Vida, Geologia (Volume 1). 1ª Edição. Carnaxide: Santillana Constância.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Introdução
- Como se formou o Sistema Solar?
- Que teorias explicam a Nébula Solar?
- O que constitui o Sistema Solar?
Objectivos
-Explicar a formação do Sistema Solar;
-Demonstrar quais as teorias explicativas da Nébula solar;
-Identificar os planetas e os restantes astros do Sistema Solar.

Desenvolvimento

Teoria da Nébula Solar:

A Nébula Solar evoluiu a partir de uma nuvem gasosa interestrelar (nébula solar).
Nuvem gigantesca contrai uma onda de choque provocada pela explosão de uma estrela.
Energia proveniente da contracção da nébula fez com que toda a matéria primitiva do Sistema Solar iniciasse uma rotação diminuindo-a, fazendo com que porções de matéria cósmica -gases, poeiras rochosas e metálicas- se aglomerassem, originando corpos de maior dimensão que originaram os seguintes astros constituintes do Sistema Solar:

  • Planetas;
  • Satélites;
  • Asteróides;
  • Cometas.

Mais tarde esta teoria foi reformulada e actulamente é a que melhor justifica a Teoria Nebular. Esta teoria refomulada admite que o Sistema Solar se formou através de uma nébula com origem no Sol, uma vez que por atracção gravítica, adquiriu rotação e sofreu acreção, fazendo com os materiais subissem a sua temperatura chegasse ao estado de fusão, implicando a existência de uma diferenciação dos materiais por densidade.


A Teoria Nebular Reformulada considera a existência dos seguintes passos:

- No Universo existia uma nébula constituída por gases e poeiras;

- A sua contracção foi provocada pela existência de forças de atracção gravitica no interior desta nébula;

- A contracção da nébula foi a responsável pelo aumento da velocidade desta;

-Ao arrefecer, a nébula adquiriu uma forma de disco aplanado, cujo o centro é definido por proto-sol;

-O arrefecimento do disco foi provocou a condensação dos materiais da nébula em pequenos grãos;

- Se estes materiais se encontrarem depositados no interoir do disco, a sua velocidade de arrefecimento é menor, mantendo-se a uma maior temperatura do que aqueles que se situam na periferia da nébula. Se se encontrarem numa zona mais externa da nébula por estarem contacto com o Universo, que se encontra a baixa temperatura, arrefecem mais rapidamente;

- A atracção gravítica continuou a verificar-se no interior do disco nebular, originando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente formados;

- A acreção obteve como reslutado dinal a formação de protoplanetas;

- A formação dos planetas deve-se ao facto da acreção gravítica continuar a verificar-se a posterior diferenciação dos materiais sujeitos a acreção.

Constituição do Sistema Solar

O Sistema Solar localiza-se na Via Láctea e é constiuído por:

- Estrela (Sol) - Corpo celeste que emite luz própria e que parece cintilar. O Sol é uma esfera gigantesca de gases, como o Hélio e o Hidrogénio, cada vez mais comprimidos à medida que se vai descendo em direcção ao núcleo central. O Sol queima 4,5 milhoes de toneladas de Hidrogénio por segundo, que transforma em energia, parte da qual atinge a Terra sob a forma de luz visível.

-Planetas Telúricos - Mercúrio, Vénus, Terra e Marte - são caracterizados por terem uma elevada densidade e uma dimensão reduzida. São também designados de Planetas Interiores.

-Planetas Gigantes ou Planetas Gasosos - Júpiter, Saturno Úrano e Neptuno - reflectem a sua dimensão superior e uma constituição essencialmente gasosa.

-Asteróides - são corpos de tipo planetário que se distinguem dos planetas por:

  • Serem mais pequenos;
  • Terem forma irregular;
  • Terem eixos de rotação distribuídos ao acaso.
Os asteróides situam-se entre Marte e Júpiter, na Cintura de Asteróides.

-Meteoros e Meteoritos - são corpos rochosos e/ou metálicos. Os meteoros quando atravessam a atmosfera, devido à resistência que esta oferece à sua passagem, desintegram-se originando um rasto luminoso vulgarmente conhecido de estrela cadente. Os meteoritos resistem ao aqueciemnto conseguindo atingir a superficie da Terra embora parcialmente destruídos na seu trajecto.
  • Cerca de meio milhar de meteoritos caiem anualmente no nosso planeta, dos quais apenas dez ou doze são recuperados pelos cientistas.

  • Quando algum meteorito cai, resulta uma depressão chamada de cratera de impacto, de forma circular, com um rebordo saliente e uma profundidade distinta conforme a massa do meteorito e a velocidade com que atinge o solo.

-Cometas - São corpos constituídos por rocha e gelo, possuidores de um núcleo rochoso, apresentando uma órbita muito excêntrica que difere de cometa para cometa.


No séc. II Ptolomeu (sábio grego) formulou a Concepção Geocêntrica que afirma:

- Que a Terra se encontra no centro do Universo e os outros planetas se deslocam em seu redor fazendo movimentos circulares ao longo das suas órbitas.


Ptolomeu










Concepção Geocêntrica
http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/imagem.php?idImagem=607

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Geocentrismo_Heliocentrismo/Image1448.jpg


Mais tarde, no séc. XVI, Copérnico formulou a Concepção Heliocentrica que afirma:
-Que o sol se encontra no centro do Universo e a Terra, um simples planeta que gira à volta daquele astro, assim como os restantes planetas.

Copérnico








http://www.ifi.unicamp.br/~accosta/copernic.jpg

Concepção Heliocêntrica












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Conclusão

Podemos então concluir que o Sistema Solar teve origem há cerca de 4600 milhões de anos, numa nuvem de gás e poeira que rodava lentamente, comprimindo-se cada vez mais. Ao contrair-se esta nuvem tornou-se muito quente, originando o Sol. Algumas partículas de material que continuaram a girar em torno do Sol, colidiram-se umas com as outras, formando os planetóides, e que com o crescimento originaram os planetas. Através da Teoria da Nébula solar obtemos argumentos a favor contra que passo de seguida a citar:

Argumentos a favor da Teoria da Nébula solar:

- Sentido Directo- todos os planetas se deslocam em torno do Sol no mesmo sentido;

- Todos os planetas, à excepção de Vénus, têm movimentos rotativos no sentido directo, assim como o Sol;

- Na Via Láctea existem variadissimas regiões ocupadas por nuvens interestrelares, nascendo novas estrelas ou outros sistemas. A sua forma sugere que o Universo se repetem situações de achatamento de nuvens de gás.

Argumentos contra a Teoria da Nébula Solar:

- O Sol não roda de modo suficientemente rápido;

-Os planetas têm mais que um momento angular;

- O Sol poderá adquirir a maior parte do movimento angular do sistema;

- A conservação do momento angular requer que cada parte da rotação condense a nébula, para conservar o seu momento angular.

Bibliografia


Livros:
- Maciel, Némia e Miranda, Ana - Eu e o Planeta Azul - Terra no Espaço, Ciências Físicas e Naturais, Porto Editora: Porto
- Ferreira, Jorge e Ferreira, Manuela - Planeta com Vida, Geologia (Volume I), Edição Santilhana: Carnaxide

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Formação do Sistema Solar

Título:
Formação do Sistema solar

Introdução:
- Origem do Sistema solar
- Teoria da Nébula Solar
- Constiuição do sistema Solar
- Planetas Telúricos e Gigantes
- Pequenos Corpos do Sistema Solar

Objectivos:
-Explicar como se formou o Sistema Solar
-Explicar a Teoria da Nébula solar
-Agrupar os planetas segundo as suas caracteristicas
-Identificar quais os pequenos corpos que podemos encontrar no Sistema Solar

Desenvolvimento:
A origem do Sistema Solar é explicada através da teoria da Nébula Solar.
Na constituição do Sistema Solar encontramos a concepção geocêntrica, formulada por Ptolomeu (grande sábio grego do séc.II) e a concepção heliocentrica, formulada por Copérnico (grande sábio grego do séc. XVI).
Os Planetas Telúricos que são: Mercúrio, Venús, Terra e Marte, têm uma densidade elevada e reduzida dimensão, assemelhando-se ao nosso Planeta. São também designados de planetas interiores.
Os Planetas Gigantes, também conhecidos por Gasosos, reflectem a sua dimensão superior e uma constituição essencialmente gasosa. São eles Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.
No Sistema Solar podemos encontrar Asteróides, Satélites Naturais , Meteoros, Meteoritos e Cometas.

Conclusão:
A Teoria da Nébula Solar tem prós e contras.
Existência de duas concepções na constituição do Sistema Solar formuladas por dois grandes sábios gregos.
Podemos caracterizar os planetas como telúricos ou gigantes, dependendo da sua dimensão e densidade.
Os satélites naturais (ou luas), os Asteróides e os cometas são considerados pequenos corpos do Sistema Solar (quando incluidos os planetas, denominam-se de astros constituintes do Sistema solar).
A Cintura de Asteróides situa-se numa faixa entre os planetas Marte e Júpiter.

terça-feira, 23 de outubro de 2007