terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"O presente é a chave do passado"

PLANO DE TRABALHO

Introdução

Breve comentário à dinâmica da Terra demonstrando que a mesma se encontra em constante mudança


Objectivos

Enunciar os princípios básicos do raciocínio geológico e como os mesmos foram reformulados ao longo do tempo
Como se desenvolveram várias teorias
Quais as teorias que serviram de base para o desenvolvimento e compreensão da geologia na actualidade
Demonstrar como a percepção a nível do tempo geológico e da mobilidade da superfície terrestre foi evoluindo, através da análise e reformulação de teorias baseadas na Natureza

Desenvolvimento

Princípios básicos do raciocínio geológico e sua evolução ao longo do tempo
Breve introdução aos conceitos: - catastrofismo - uiformitarismo - neocatrastofismo - actualismo geológico
Mobilismo geológico: - argumentos da deriva dos continentes - litosfera - astenosfera
As placas tectónicas e seus movimentos: - placas divergentes - placas convergentes - falhas transformantes
Limites entre placas: - limites destrutivos - limites construtivos - limites conservantes





Teorias

Catastrofismo - corrente de pensamento que defendia que as alterações que ocorriam no nosso planeta se deviam à ocorrência de grandes catástrofes naturais (dilúvio ), as quais, para além de provocarem a extinção da fauna e da flora existente, também explicariam a existência de fósseis de animais marinhos em zonas continentais. A estes períodos de extinção seguir-se-iam períodos de estabilidade em que uma nova flora e fauna voltariam a ocupar a superfície terrestre, originando uma nova era. O seu principal defensor foi Georges Cuvier (século XVIII )

Uniformitarismo - teoria que defendia que as causas das alterações geológicas actuais eram as mesmas que tinham originado fenómenos geológicos no passado (principio do actualismo ), uma vez que as leis naturais eram constantes no espaço e no tempo e a maior parte das mudanças geológicas eram lentas e graduais ( principio do gradualismo ). O uniformitarismo foi enunciado por James Hutton ( século XVIII ) e a sua metodologia - o princípio das causas actuais - para além de fazer parte da base do Actualismo é ainda hoje utilizado em Geologia.

Neocatastrofismo - corrente de pensamento em que existe uma mistura de ideias catastrofistas com ideias uniformitaristas, através da qual se pretendia explicar que a evolução do planeta Terra se devia não só à ocorrência de processos naturais lentos ( uniformitarismo ),como também à ocasional existência de fenómenos catastróficos provocando alterações profundas a nível geológico ( catastrofismo ). É nesta corrente que actualmente nos baseamos para a explicação das alterações da Terra.

Actualismo geológico - esta teoria defende que, as causas que no passado provocaram modificações na Terra, para além de serem semelhantes às actuais, também teriam ocorrido sempre com a mesma intensidade que se verificava e observava na actualidade. Esta teoria caracterizava-se pela uniformidade temporal dos processos geológicos e foi avidamente defendida por Charles Lyell ( século XIX )

Teoria da deriva dos continentes - segundo esta teoria, as massas continentais apresentavam uma baixa densidade e, por esse motivo, flutuavam sobre as densas massas oceânicas, movimentando-se e alterando a superfície do planeta. Esta teria foi enunciada por Alfred Wegener ( 1912 ) e serviu de base à teoria da tectónica de placas.

Teoria da tectónica das placas - nesta altura já se encontrava em vigor um novo pensamento científico, o evolucionismo (década de 60 do século XX), o qual retomou a teoria anteriormente enunciada por Wegener (teoria da deriva continental), reformulando-a e explicando qual a fonte energética do movimento das placas tectónicas admitindo que não são os continentes que se movimentam, mas sim as placas tectónicas ou litosféricas que contêm esses continentes. Esta teoria influenciou toda a Geologia moderna provando que a superfície da Terra é móvel.



Conclusões
Na História da Terra têm ocorrido grandes alterações tanto a nível geológico como biológico. Com os sucessivos aparecimentos de floras e faunas fósseis, tornou-se cada vez mais óbvio que a Terra teria muito mais tempo de vida do que o que se pensava. Os estudiosos da natureza tentaram interpretar e explicar estes fenómenos que modificavam a superfície terrestre de diferentes maneiras. Assim, surgiram vários tipos de teorias, algumas das quais serviram de base ao conhecimento científico que é actualmente aceite. Entre elas, sobressaiu a teoria da mobilidade dos continentes de Alfred Wegener. Embora tenha recebido fortes criticas da comunidade cientifica da época, veio-se a provar em meados do século XX, que a superfície da Terra era móvel através da teoria da tectónica das placas, dando-se uma revolução cientifica que influenciou toda a geologia moderna.

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