quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Trabalho de Sismologia


Indice:

- Introdução;

- Objectivos;

- Desenvolvimento;

- Conclusão;

- Bibliografia;




Introdução:

Um sismo é um fenómeno natural que resulta de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre.
Corresponde a uma libertação de grandes quantidades de energia, que provocam vibrações que se transmitem em redor de uma vasta área.
Na maior parte dos casos os sismos devem-se a movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as diferentes placas tectónicas que constituem a região superficial terrestre, as quais se movimentam entre si.



Objectivos:

- Explicitar os riscos sismicos: a sua previsão e prevenção
- Identificar aspectos para a minização de riscos sismicos




Desenvolvimento:

Sismos e Maremotos: Alguns Conceitos


Relatos jornalisticos


O sismo ocorrido no passado dia 26 de Dezembro (2004) produziu um maremoto que se encontra entre os mais mortais desastres naturais da história moderna, tendo devastado a costa de vários países, como a Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia, com ondas até 15 metros de altura e atingindo a Somália (África), a 4500 km a oeste do epicentro.

Até há uns cinquenta anos atrás, nesses países, os povos autóctones não se instalavam no litoral, mas a alguns quilómetros para o interior, pois os sismos no fundo do mar e os maremotos sempre existiram e são frequentes. A distância por si não é garantia de segurança, mas a preservação de habitats naturais de corais e mangais (florestas à beira de água formadas por mangues – árvores com raízes aéreas) na faixa costeira tende a diminuir os danos causados por maremotos, por atenuarem a força das ondas. Infelizmente, em vários destes países, muitos dos corais desapareceram e os mangais foram destruídos nas últimas décadas para dar lugar à criação de camarões e lagostins em viveiros, a urbanizações e hotéis. Nesses países, os danos materiais e humanos consequentes do maremoto de Dezembro foram superiores aos verificados nos países em que os corais e mangais têm sido preservados. Evidencia-se assim o papel vital de proteger a biodiversidade costeira e outras barreiras naturais, de forma a proteger o homem e as estruturas por si construídas a longo prazo.





Um sismo...

A duração de um sismo varia entre poucos a dezenas de segundos, raramente ultrapassando um minuto. Após o sismo principal, geralmente dá origem a sismos mais fracos ao que chamamos de réplicas.
Aos sismos também podemos denominar por tremores de terra, quando estes ocorrem pode-se dar deslizamentos, incêndios (provocados por fugas de gás ), libertação e derrame de materiais perigosos.
Através dos sismos também podem suceder os
maremotos e destruição de estruturas urbanas, com potenciais perdas materiais e humanas.



O que são sismos premonitórios? O que são réplicas?

Os sismos premonitórios são sismos que na maioria acontece antes de um sismo maior que é considerado o principal de uma série. Podem ocorrer desde vários segundos a vários anos antes do principal, mas desenvolvem-se sempre na mesma zona sismogénica. As réplicas correspondem aos sismos que se seguem ao sismo principal e que se originam na mesma zona sismogénica, decrescendo em frequência e magnitude com o tempo. Após um sismo de grande magnitude as respectivas réplicas podem gerar-se ao longo de vários anos.


Tsunami

Alguns sismos são acompanhados de acontecimentos secundários, tais como ruídos sísmicos, alteração do caudal ou nível em fontes, poços e águas subterrâneas e formação de tsunamis ou maremotos.



O que são Tsunamis?

Os tsunamis são enormes vagas oceânicas que, quando se abatem sobre as regiões costeiras, têm efeitos catastróficos.



Qual a origem dos Tsunamis?

Os tsunamis podem ser provocados por deslizamentos de terras nos fundos oceânicos, erupções vulcânicas, explosões, queda de meteoritos e sismos.Geralmente são provocados por abalos sísmicos com epicentro no oceano, os quais causam variações bruscas dos fundos oceânicos.


Os Tsunamis podem ser previstos?

Prever tsunamis é uma tarefa difícil visto que os mecanismos de formação destas ondas gigantes ainda não são inteiramente entendidos pelos cientistas. Mas apesar com o uso de sensores submarinos, de telemetria por rádio e por satélite e de bóias à superfície, pode-se localizar os tsunamis e com exactidão medir o seu tamanho e prever o seu comportamento. Desta maneira, as zonas costeiras em risco de serem atingidas podem ser determinadas e evacuadas evitando a perda de vidas.


Será possível uma previsão para sismos?

Ainda não é possível prever a hora e local exactos de incidentes como os sismos.
Mas existe uma excepção, que se destaca ao sismo de Haicheng na China, em Fevereiro de 1975, a sua previsão foi possível permitindo assim a evacuação em cidades e salvando a vida a milhares de pessoas.
Normalmente antes de um sismo ocorrer o comportamento de vários animais (como cães, gatos, peixes e cobras), muda alertando-nos para eventuais sismos.




Podemos prevenir um sismo?

O Homem não pode evitar a existencia de sismos, mas pode diminuir os estragos que causam, através da promoção de acções de prevenção:
Tais como;
- identificar zonas de maior risco, evitando edificar em locais impróprios; nas zonas costeiras, plantar e preservar corredores verdes da vegetação junto à costa.
- construir estruturas mais sólidas, com capacidade para resistir a sismos fortes .
- reforçar edifícios já existentes, para melhorar a sua resistência sísmica.
- educar a população, principalmente no que respeita às medidas de auto-protecção a tomar antes, durante e após um sismo.

( http://clientes.netvisao.pt/maria167/formandos/isabel/sismos1.jpg )

Os efeitos dos tremores de terra, da maneira como se manifestam aos sentidos do homem.

Os sismos eram classificados em ligeiros, moderados, fortes e muito fortes. Mais tarde melhoram escalas mais pormenorizadas com 12 graus, como a Escala Modificada de Intensidades de Mercalli.


I - O sismo não é sentido pelas pessoas, mas apenas registado pelos sismógrafos.
II - O abalo sentido é pelas pessoas em repouso em andares mais elevados.
III - O abalo é sentido por várias pessoas, no solo e no interior de edifícios, especialmente dos andares mais elevados.
IV - O abalo é sentido por muitas pessoas.
- Loiças, janelas, portas e líquidos vibram.
- As paredes rangem.
- Sente-se dentro de um carro parado.
V - Toda a população pode se aperceber da existência do sismo.
- Muitas pessoas acordam.
- Os objectos oscilam .
VI - Existe deslocamento nos móveis.
- Os sinos e as campaínhas tocam.
-Abrem-se fissuras nos tectos e muros de argila.
VII - O pânico é geral.
- Grandes fissuras nas construções frágeis.
- Queda de chaminés.
- As pessoas que viajam de automóvel sentem o abalo.
VIII - Grandes fendas nas construções, podendo abater-se alguns edifícios.
- Fendas no solo.
- Variação do nível de água nos poços.
IX - Destruição parcial de edifícios de pedra ou tijolo.
- Deslizamento de terras.
- Ruptura de canalizações.
X - Desmoronamento parcial das construções de betão.
- Ruptura das estradas, vias férreas, canalizações e barragens.
XI - Todas as construções e pontes são destruídas.
XII - Dão-se mudanças importantes da topografia.
-Cursos de água são desviados.

A escala de Mercalli foi depois aperfeiçoada nos Estados Unidos Richter, pelo que ficou conhecida pela designação de escala de Richter.
Esta pertendia determinar a energia libertada pelo sismo estabelecido na medição da amplitude máxima das ondas registadas nos sismogramas.
Foram delimitados nove graus para a escala de Richter e o valor da magnitude correspondente a cada grau, é dez vezes superior ao valor anterior.




O que é um sismograma? Para que serve?

Um sismograma é utilizado para calcular a localização do sismo e outros parâmetros , o registo feito a partir de um sismógrafo. Ao qual um sismografo é o aparelho que regista, com precisão e nitidez, as ondas sísmicas, ou seja, a medição da intensidade dos terremotos expressos na escala de Richter. Existem vários tipos de sismógafos, por exemplo, os que registam os movimentos horizontais do solo, os que registam os movimentos verticais, etc. Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha recta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registos tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas símicas.




Portugal Continental



Em Portugal são registados cerca de 360 sismos por ano, embora sejam sentidos, em média, apenas 6.
A sismicidade de Portugal Continental é caracterizada pela ocorrência, mais ou menos contínua, de sismos de magnitude fraca a média (inferiores a 5.0) e raramente de um sismo de magnitude moderada a forte (superior a 6.0). A sismicidade concentra-se, sobretudo, na região do Algarve , na região de Lisboa e Vale do Tejo.
A actividade sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na falha Açores-Gibraltar – fronteira entre as placas euro-asiática e africana (sismicidade interplaca) e de fenómenos localizados no interior da placa euro-asiática (sismicidade intraplaca).
Os epicentros de vários sismos históricos que afectaram Portugal Continental situaram-se perto do Banco de Gorringe, localizado aproximadamente a 200 km a sudoeste do Cabo de S. Vicente, em particular o sismo de 1 de Novembro de 1755, que foi seguido de um grande maremoto na costa oeste e sul da Península Ibérica (estimou-se a sua magnitude em 8.75).




Prevenção - Medidas a tomar

Prevenção (medidas a tomar antes de um sismo)


Os estragos causados pelos sismos podem ser reduzidos se colocarmos em prática regras adequadas de construção anti-sísmica.


O que podemos fazer já?

Informarmo-nos sobre os desastres sísmicos que poderão ocorrer na região onde vivemos.

· Assegurar que existem planos de emergência no nosso local de trabalho e na escola dos nossos filhos.


· Apoiar programas de preparação para actuação em caso de tremor de terra. As escolas e as organizações cívicas podem fornecer um serviço altamente benéfico, neste aspecto.

· Estudar, com a nossa família, quais os locais de maior segurança em nossa casa.

· Se vivemos num edifício de apartamentos devemos explicar os nossos familiares a localização das saídas de emergência e mostrar também como se liga o alarme de incêndios, tal como a desligar a electricidade no quadro geral ou a fechar a água ou o gás nas respectivas torneiras de segurança.

· Preparar as nossas casas contra diversos perigos durante os sismos, nomeadamente;

- Fixando ou mudando para outros locais os objectos que possam cair sobre as pessoas.


- Verificar as suspensões e fixações dos candeeiros e de todos os outros objectos pesados cuja estabilidade seja ameaçada por um abalo de terra e fazer ajustamentos necessários.


  • Objectos e mobiliário volumosos e pesados devem estar o mais perto possível do chão.

  • Ter particular atenção com os objectos que ao cair possam causar um incêndio.

- Inspeccionar a nossa residência, do local de trabalho e verificar se as chaminés, telhas e outras estruturas semelhantes estão soltas e, caso afirmativo, informar o responsável para que sejam executadas as reparações necessárias.



  • Não colocar vasos de flores soltos nos parapeitos das janelas, fixar correctamente ou simplesmente retirar.
    - Manter as chaves junto das portas.
    - Lanterna de bolso;

- Manter acessível, junto ao telefone, uma lista actualizada de contactos de emergência incluindo a polícia, bombeiros, hospital mais próximo, etc.



- Manter extintores operacionais relativamente perto de zonas onde haja risco de incêndio.
Mantenher num local visível e facilmente acessível:



· Uma muda de roupa por pessoa e calçado confortável;
· Rádio a pilhas;
· Cobertores ou sacos-de-cama.
· Vários conjuntos de pilhas de reserva;
· Papel higiénico e artigos de higiene pessoal;
· Estojo de primeiros socorros e medicamentos básicos;
· Mochila ou saco de transporte com velas e fósforos;
· Pratos, copos e talheres descartáveis;
· Chaves sobresselentes , panelas, abre-latas, sacos do lixo;
· Água engarrafada (1 litro/pessoa/dia) ;
· Alimentos para 3 dias (sem necessidade de frigorífico);
· Medicamentos com receita médica, óculos de reserva, fotocópias de receitas médicas.
· Comida para cães, gatos, etc



Medidas a tomar durante a existência de um sismo



No interior de um edifício:


Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na fuga, pela queda de objectos.



- Permaner calmo e prester atenção ao estuque, tijolos, prateleiras ou outras estruturas ou objectos que possam cair.



- Afastar-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés.



- Abriguar-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta , debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir mobiliário sólido, encostar-se a uma parede interior ou a um canto e protejer a cabeça e o pescoço.



- Se estivermos num edifício alto, não procurar sair imediatamente pois as escadas podem estar cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram.



- não utilizar o elevador pois a electricidade pode faltar e provocar a sua paragem.



- Se tivermos na rua devemos afastar-nos de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade ou de estruturas que possam desabar, como muros .



- Se formos a conduzir um automóvel, parar no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, torres ou postes.



  • Permaneçer dentro da viatura até que o sismo termine.




Medidas a tomar após a existência de um sismo

- Devemos permaneçer calmos e verificar se há feridos nas imediações e, em caso afirmativo, socorre-los.



  • Não remover pessoas seriamente feridas a não ser que elas estejam em perigo imediato.

Se houver pessoas soterradas chamar as equipas de salvamento.



- Prestar atenção e seguir as instruções dadas pela rádio ou pela televisão.
- Ter atenção a eventuais réplicas.
- Manter-se afastado de edifícios danificados.
- Ter especial atenção a zonas baixas do litoral afastando-se do mar , dirijindo-se para uma zona alta.



Se estivermos no interior do edifício:



Caso o local tenha ficado em condições de pré-colapso tentar sair e ajudar os outros a sair com o maior cuidado possível.



- Desligar assim que possível o gás, electricidade e água.
- Não utilizar fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta tal como não usar os interruptores de electricidade .
- Utilizar antes uma lanterna eléctrica.
- Ao sentir cheiro a gás dentro de casa abrir as janelas e evacuar as imediações por medida de segurança.





Conclusão:


Os sismos não têm durações iguais, mas raramente não ultrapassam um minuto.


Após um sismo dá-se geralmente réplicas, estas por vezes têm mais intensidade que o proprio sismo. Além de réplicas também pode suceder-se terramotos ou maremotos, mais conhecidos hoje em dia por Tsunamis.


Para detectar a intensidade dos sismos temos a ajuda dos sismogramas e que se dividem por duas escalas.


Mercalli que é uma escala constituida por 12 graus sendo na escala a mais caótica.


Richter vai até aos 9 graus, que é o valor de magnitude correspondente a cada grau.


Para podermos prevenir de estragos maiores causados pelos sismos, devemos ter práticas anti-sismicas, ou seja, estudar por exemplo a nossa região onde moramos, a nossa casa e onde estão colocados objectos que possam cair de danificar ou magoar alguém ao cairem.


Devemos também ter de parte alguns bens alimentares tal como água engarrafada, comida enlatada etc e meios materiais como exemplo pilhas, lanternas e fósforos.




Bibliografia:




http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/DomTransversais/Documentos/doc50.htm


http://www.cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/CentroVulcanologia/faqs/faq_sismos+premonit%C3%B3rios+e+r%C3%A9plicas.htm


http://domingos.home.sapo.pt/sismos_4.html


http://www.horta.uac.pt/ct/forum/questoes/faq/oceanos/tsunamis.html


http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/DomTransversais/Documentos/doc50.htm


http://domingos.home.sapo.pt/sismos_5.html


http://pt.wikipedia.org/wiki/Sism%C3%B3grafo


http://www.malhatlantica.pt/cnaturais/prevencao.htm



Sismologia

Indice

-Introdução
-Objectivos
-Desenvolvimento
-Conclusão
-Bibliografia

Introdução

A Sismologia é o ramo da Geofísica que estuda os sismos (tremores de terra), as suas causas e os seus efeitos. Em média, são sentidos mais de 10000 sismos por ano, em todo o mundo: mais de um por hora. Os sismos são registados por sismógrafos - essencialmente, pêndulos amortecidos, cujo movimento é amplificado.Os sismógrafos por sua vez produzem sismogramas, onde se registam os tempos de chegada e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas.

Objectivos

- Explicitar os conceitos básicos dos sismos
- Relação entre sismos e tectonicas de placas

Desenvolvimento

O que é um sismo?

Um sismo é um fenómeno natural resultante de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre, correspondendo à libertação de uma grande quantidade de energia, o que provoca vibrações que se fazem sentir a kilometros de distancia.

Na maior parte dos casos os sismos devem-se a movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as diferentes placas tectónicas que constituem a superficie terrestre, as quais se movimentam entre si.

Ao longo dos tempos geológicos, a terra tem estado sujeita a tensões responsáveis pela construção de cadeias montanhosas e pela deriva dos continentes. Sob a acção dessas tensões as rochas deformam-se gradualmente e sofrem roturas. A rotura do material rochoso ocorre após terem sido ultrapassados os seus limites de resistência, provocando vibrações ou ondas sísmicas, que se propagam no interior da terra. São estas as vibrações que se sentm quando ocorre um sismo.

Consequentemente, para provocar um sismo têm de estar reunidas duas condições:

a) existir algum tipo de movimento diferencial no material de modo a que a tensão se possa acumular e ultrapassar o limite elástico do material;

b) o material tem de ceder por fractura frágil.

  • De acordo com a teoria do ressalto elástico, as forças tectónicas geradas em profundidade produzem o deslocamento muito lento das rochas da crosta em sentidos contrários de um do outro lado da falha, conduzindo à deformação progressiva das rochas localizadas na área de movimentação diferencial. À medida que a movimentação tectónica prossegue, a deformação das rochas acentua-se e acumula-se energia potencial.

  • Se a tensão cisalhante atinge o valor crítico, ultrapassando o atrito na zona da falha, dá-se uma movimentação brusca e as rochas em ambos os lados da falha ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elásticas, isto é, produz-se um sismo.

Origem dos Sismos

A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilômetros, como é o caso da falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos. O movimento lento das placas tectónicas, afastamento ou colisão, permite que nas suas fronteiras enormes quantidades de energia se acumulem.

Teoria do Ressalto Elástico

A teoria do ressalto elástico baseia-se na movimentação brusca devido a tensões acumuladas, as rochas ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor de ondas elásticas, isto é, produz-se um sismo.

  • A única região da Terra onde se verificam estas condições é na litosfera e por isso só nela ocorrem os sismos de terra, particularmente onde as tensões estão concentradas junto das fronteiras das placas.

As tensões que se acumulam, na sequência dos movimentos tectónicos, deformam os materiais rochosos no interior de Terra, enquanto a sua elasticidade o permitir. Quando as rochas atingem o seu limite de acumulação de energia, atingem , também, o seu limite de deformação elástica.

Quando o material terrestre é sujeito a um nível de tensão que ultrapassa o seu limite elástico, verifica-se deformação permanente desse material. A cedência pode ocorrer de um modo dúctil (induzindo dobramento do material) ou por fractura frágil (provocando movimentação em falhas). (A segunda destas situações produz um sismo.)

Ondas sismicas: Sismicidade instrumental

Ondas sísmicas:

.Primárias ou P
.Secundárias ou S
.Superficiais :
- Ondas de Love
- Ondas de Rayleigh

Características das ondas sísmicas primárias ou P:

• São ondas internas (com origem no foco e propagação em qualquer direcção);
• São as ondas sísmicas com maior velocidade de propagação, que comprimem e distendem a matéria;
• As partículas do meio vibram na mesma direcção de propagação da onda, sendo por isso, também, designada por onda longitudinal.

O efeito da propagação das ondas P pode ser comparado às expansões e compressões sofridas pelos passageiros de um autocarro, quando viajam de pé, em resposta à sua aceleração ou desaceleração.

• Propagam-se em meios sólidos, líquidos e gasosos;
• Ao atingirem a superfície terrestre, parte da sua energia pode ser transmitida para a atmosfera, sob a forma de ondas sonoras (detectadas por humanos e outros animais);
• A velocidade de propagação diminui progressivamente na passagem de meios sólidos para líquidos, e destes para meios gasosos.
(Num granito é de 5,5 km/s e na água 1,5 km/s).
• Incidem verticalmente nas estruturas, dado a vibração das partículas ser paralela à sua direcção de propagação, e atenuada pela massa das estruturas.

Características das ondas sísmicas secundárias ou S:

• São ondas internas (com origem no foco e propagam-se em qualquer direcção);
• São ondas sísmicas que deformam os materiais à sua passagem, sem alteração do seu volume, isto é, são ondas de corte;
• “Sacodem” a Terra e as construções de alto a baixo, como quem sacode um tapete;
• Utilizam muita energia nestes movimentos, deslocando-se com menor velocidade de que as ondas P;
• As partículas do meio vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda, sendo por isso, também designadas por onda transversal.
• Uma vez que incidem transversalmente nas estruturas, a sua acção sobre os edifícios é mais destruidora. Características das ondas sísmicas superficiais ou Love:

. Não se propagam na água , tal como as S;
. Propagam-se horizontalmente, da direita para a esquerda,, segundo movimentos de torção;
. As ondas de Love “atacam” preferencialmente os alicerces dos prédios.
. As partículas do meio vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda.


Características das ondas sísmicas superficiais ou Rayleigh:
.
Propagam-se em meios sólidos e líquidos;
. As partículas do meio vibram perpendicularmente à direcção de propagação da onda;
. As ondas de Rayleigh agitam o solo segundo uma trajectória elíptica, semelhante às ondas do mar.

As ondas de Love e as de Rayleigh são ondas de grande amplitude e, também, designadas por ondas Longas ou L,
Se o interior da Terra fosse homogéneo, a energia sísmica propagar-se-ia com a mesma velocidade em todas as direcções.
Na geosfera, a velocidade de propagação das ondas sísmicas internas depende
das propriedades físicas das rochas que atravessam, tais como, a rigidez, densidade e incompressibilidade.

Escala de Mercalli

Escala de Mercalli é uma escala qualitativa usada para classificar a intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos em pessoas e estruturas na superfície da Terra.

Foi elaborada pelo vulcanólogo italiano Giuseppe Mercalli em 1902, tendo sido bastante utilizada antes do aparecimento da Escala de Richter por Charles Francis Richter e Beno Gutenberg em 1935. A forma actualmente utilizada nos EUA é a Escala de Mercalli Modificada (MM), que foi desenvolvida em 1931 pelos sismólogos estado-unidenses Harry Wood e Frank Neumann.

A escala de Mercalli tem uma importância apenas qualitativa e não deve ser interpretada em termos absolutos, uma vez que depende de observação humana. Por exemplo, um sismo de grau 8 na escala de Richter num deserto inabitado é classificado como I na escala de Mercalli, enquanto que um sismo de menor magnitude sísmica, por exemplo 5, numa zona onde as construções são débeis e pouco preparadas para resistir a terramotos, pode causar efeitos devastadores e ser classificado com intensidade IX.


Graus de Intensidade:

Grau

Descrição

I. Muito fraco

Nenhum movimento é percebido.

II. Fraco

Algumas pessoas podem sentir o movimento se estiverem em repouso e/ou em andares elevados de edifícios.

III. Leve

Diversas pessoas sentem um movimento leve no interior de prédios. Os objectos suspensos mexem-se. No exterior, no entanto, nada se sente.

IV. Moderado

No interior de prédios, a maior parte das pessoas sentem o movimento. Os objectos suspensos mexem-se, e também as janelas, pratos, armação de portas.

V. Bastante moderado

A maior parte das pessoas sente o movimento. As pessoas adormecidas acordam. As portas fazem barulho, os pratos partem-se, os quadros mexem-se, os objectos pequenos deslocam-se, as árvores oscilam, os líquidos podem transbordar de recipientes abertos.

VI. Forte

O terremoto é sentido por todas as pessoas. As pessoas caminham com dificuldade, os objectos e quadros caem, o revestimento dos muros pode rachar, as árvores e os arbustos são sacudidos. Danos leves podem acontecer em imóveis mal construídos, mas nenhum dano estrutural.

VII. Muito forte

As pessoas têm dificuldade de se manter em pé, os condutores sentem os seus carros sacudirem, alguns prédios podem desmoronar. Tijolos podem desprender-se dos imóveis. Os danos são moderados em prédios bem construídos, mas podem ser importantes no resto.

VIII. Destrutivo

Os condutores têm dificuldade em conduzir, casas com fundações fracas tremem, grandes estruturas como chaminés e prédios podem torcer e quebrar. Prédios bem construídos sofrem danos leves, contrariamente aos outros, que sofrem danos severos. Os ramos das árvores partem-se, as colinas podem abrir fendas se a terra estiver úmida e o nível de água nos poços artesianos pode modificar-se.

IX. Ruinoso

Todos os edifícios sofrem grandes danos. As casas sem alicerces deslocam-se. Algumas canalizações subterrâneas quebram-se, a terra abre fendas.

X. Desastroso

A maior parte dos prédios e suas fundações são destruídos, assim como algumas pontes. As barragens são significativamente danificadas. A água é desviada de seu leito, largas fendas aparecem no solo, as linhas de comboio entortam.

XI. Muito desastroso

Grande parte das construções desabam, as pontes e as canalizações subterrâneas são destruídas.

XII. Catastrófico

Quase tudo é destruído. O solo ondula. Rochas podem deslocar-se.


Escala de Richter

Escala Richter é uma logarítmica utilizada para medir a magnitude dos abalos sísmicos. Foi criada pelos sismógrafos Beno Gutenberg e Charles Francis Richter que estudavam os sismos da Califórnia e colocada em prática em 1935. A escala Richter varia de 0 a 9 graus. Esta escala mede a magnitude principalmente das ondas P e S.

Descrição

Magnitude

Efeitos

Freqüência

Micro

<>

Micro tremor de terra, não se sente.

~ 8000 por dia

Muito pequeno

2,0-2,9

Geralmente não se sente, mas é detectado/registado.

~1000 por dia

Pequeno

3,0-3,9

Frequentemente sentido, mas raramente causa danos.

~49000 por ano

Ligeiro

4,0-4,9

Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.

~ 6200 por ano

Moderado

5,0-5,9

Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.

800 por ano

Forte

6,0-6,9

Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas.

120 por ano

Grande

7,0-7,9

Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.

18 por ano

Importante

8,0-8,9

Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros.

1 por ano

Excepcional

9,0 >

Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros.

1 a cada 20 ano


Tectónica de placas

O enquadramento tectónico dos sismos permite classificá-los em:

  • Sismos Interplaca
  • Sismos Intraplaca

Os sismos interplaca ocorrem nas zonas de fronteira de placa (maior ocorrência nas zonas de colisão).

Os sismos intraplaca ocorrem no interior das placas tectónicas (consequência de falhas activas).

Sismicidade interplaca

Colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental

A placa oceânica , ao colidir com a placa continental, mergulha sob esta. É este arrastamento para o interior da geosfera que constitui o mecanismo gerador da maior parte dos sismos nestas zonas.

Colisão entre placas oceânicas

Quando duas placas oceânicas colidem, a mais densa mergulha sob a de menor densidade, desenvolvendo tensões que podem desencadear sismos (Aleutas).

Afastamento de placas oceânicas

A maior cadeia montanhosa da Terra encontra-se submersa. A tensão é forte pois é uma zona onde as placas oceânicas se separam (10% dos sismos têm esta origem).

Afastamento de placas continentais

A placa que suporta o continente africano, ainda continua a dividir-se e o Rifte Valley Africano, exemplo desta divisão, é responsável pela sismicidade desta região.


Conclusão
Um sismo é um fenomeno natural que acontece por diversas situações. Cada sismo, é um sismo, ou seja, cada um como a sua intensidade, destruição e localizaçao. A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilômetros.

A teoria do ressalto elástico baseia-se na forte movimentação das placas, que ocorre devido a elevadas tensoes. Essas tensoes vao acabar por deformatar os materiais rochosos do interior da Terra tendo um limite de elasticidade.

Um sismo é ainda caracterizado por quatro tipo de ondas, cada uma cada com as suas moviementaçoes e forças bem como velocidades. Sao elas:
  • Primárias ou P
  • Secundárias ou S
  • Superficiais
    • Ondas de Love
    • Ondas de Rayleigh
Existe ainda duas formas de valorizar um sismo em termos da sua força. Existe a Escala de Mercalli que mete a intensidade de um sismo mas nao pode ser considerada a mais relevante porque é incerta, ou seja, apenas qualitativa sendo a sua escala de 1 a 12. Por sua vez a Escala de Ritcher que mede a magnitude de um sismo, deve ser mais levada em conta, pois é bem mais precisa em relaçao a escala de Mercalli, por sua vez esta escala mede-se de 0 a 9.


Bibliografia

Livros:

Ferreira J. e Ferreira M. , Planeta com vida geologia ( volume 1) – Santillana 2007, Carnaxide

Sites:

http://www1.ci.uc.pt/iguc/did_sismo.htm - Sismologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Mercalli - Escala de Mercalli

http://www.brasilescola.com/geografia/escala-richter.htm - Escala de Richter

Fotossíntese

Introdução





Na Grécia antiga acreditava-se que as plantas obtinham nutrientes a partir do solo. Para esclarecer esta teoria, no século XVII, Van Helmont conduziu uma experiência. Colocou uma planta jovem num vaso, tendo pesado ambos ao início. Regou a planta com água da chuva durante 5 anos, voltou a pesar a planta e o solo, e verificou que a diferença do peso do solo era insignificante, logo a planta não se alimentava a partir deste.

experiencia planta
Fig.1 Van Helmont colocou uma planta jovem num vaso, tendo pesado ambos no início. Regou a planta com água da chuva durante 5 anos. Ao fim deste tempo pesou a planta e o solo.
In: Carrajola, C. (2007b).

No século XVIII, Joseph Priestley, foi mais longe, adicionando uma nova perspectiva: as plantas também teriam um papel fundamental na renovação e manutenção da qualidade do ar. Conduziu uma experiência na qual demonstrou que uma vela se apaga e que um rato morre dentro de uma campânula, mas quando acompanhado por uma planta, a vela mantém-se acesa e o rato sobrevive. Isto deve-se ao facto de, para ocorrer combustão, ser necessário que exista oxigénio no meio, que também é necessário à vida dos animais. Este trabalho experimental demonstrou que as plantas são capazes de produzir este elemento vital.

Photobucket
Fig. 2 Experiência de Priestley que demonstrou que a chama de uma vela se apaga dentro de uma campânula (A); o rato morre dentro de uma campânula (B) e o rato sobrevive se estiver acompanhado de uma planta dentro da campânula (C).
In: Carrajola, C. (2007b).

Assim ficou demonstrado que o processo pelo qual as plantas produzem oxigénio é essencial para a manutenção de todos os seres vivos existentes no planeta Terra. Este processo, denominado fotossíntese, será o tema central deste trabalho.



Objectivos

Modo de obtenção de matéria pelos seres autotróficos.

Dar a conhecer o processo de Fotossíntese.




Desenvolvimento






Os seres autotróficos são seres capazes de produzir compostos orgânicos a partir de substâncias minerais, utilizando uma fonte externa. Existem dois tipos de seres autotróficos: os fotoautotróficos, que utilizam energia luminosa; e os quimioautotróficos, que utilizam energia resultante de reacções de oxidação-redução de determinados compostos químicos.

A fotossíntese é o processo autotrófico mais conhecido e também o principal meio de obtenção de matéria pelos seres autotróficos, sendo utilizado por cianobactérias, algas e plantas. A partir de energia luminosa, dióxido de carbono e água, estes seres produzem compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos existentes no solo.



A fotossíntese divide-se em duas fases: a fase dependente da luz e a fase não dependente directamente da luz.






Fase dependente da luz
Cloroplasto

O Cloroplasto é um organito celular situado nas células das plantas, constituído por uma membrana externa, e uma membrana interna. No seu interior podemos encontrar os telacóides, que se encontram empilhados, sendo assim designados Grana. É nos tilacóides que ocorre a fase dependente da luz da fotossíntese.


Photobucket
Fig. 3 Da folha ao tilacóide. Folha em corte transversal. Esquema de uma célula vegetal com os cloroplastos. Organização interna de um cloroplasto com as membranas e o espaço entre elas - estroma. Os tilacóides possuem membrana, que inclui muitas moléculas de pigmentos e um espaço interior.
In: Carrajola, C. (2007b).



Os seres fotossintéticos são capazes de sintetizar pigmentos fotossintéticos (clorofilas ou carotenóides) que captam a energia luminosa. Estes pigmentos são capazes de absorver luz com comprimentos de onda entre os 400 a 500nm e os 600 a 700nm (nm = nanómetros). A absorção é feita entre estes valores intermédios, pois comprimentos de onda com valores mais elevados provocam danos nas células.

Quando os fotões provenientes da energia luminosa transmitem energia aos electrões dos átomos que compõem os pigmentos fotossintéticos, esses electrões ficam mais energéticos, passando para um estado de maior energia, denomiado estado excitado.

Como tudo na natureza tem de voltar ao equilíbrio, estes electrões vão tentar livrar-se dessa energia a mais.

Os electrões em estados de maior energia encontram-se cada vez mais afastados do núcleo, sendo assim mais difícil para o núcleo manter os electrões "ligados" a si. Deste modo, estes electrões excitados podem ser cedidos aos átomos de outras moléculas próximas, por isso denominadas aceptores, dispostas ao longo da membrana interna do cloroplasto. Isto leva à ocorrência de uma reacção REDOX, ou seja, de transferência de electrões entre moléculas. A molécula que aceita os electrões denomina-se Oxidante e é reduzida, enquando a dadora de electrões se denomina Redutora e é oxidada.

Photobucket
Fig. 4 Transferência de energia durante a fotossíntese. Fluxo de electrões.
In: Carrajola, C. (2007b).

É ao longo desta transferência, os electrões vão libertando a energia que tem em excesso, energia essa utilizada pelo cloroplasto para formar ATP (Adenosina Trifosfato) a partir de moléculas de ADP (Adenosina Difosfato) e Fosfato. Neste ponto, presenciamos a transformação de energia luminosa em energia química, que fica armazenada na ligação química que se estabeleceu para formar o ATP.

Ao longo desta transferência, os electrões perdidos pela clorofila são repostos pela molécula de água, através de um fenómeno denominado fotólise (desdobramento da molécula de água por acção da luz), que permite a separação dos átomos de hidrogénio do oxigénio, que é libertado pela planta para o meio ambiente. A molécula de água é composta por dois átomos de Hidrogénio e um de Oxigénio, unidos por ligações entre os dois electrões dos átomos de H e dois electrões do átomo de O. Ao doar electrões à clorofila, os átomos de H ficarão sem electrões para se ligar ao átomo de O, o que resulta na desmantelação da molécula de água. É deste fenómenos que resulta a produção de Oxigénio: a molécula de O é libertada para o ambiente.






Fase não dependente directamente da luz.

Nesta fase ocorre o ciclo de Calvin, o qual podemos dividir em três fases:

1ª Fase: Fixação do Carbono.
Nesta fase ocorre a combinação do CO2 com um glícido formado por cinco átomos de carbono, RuDP (ribulose difosfato), dando origem a um composto intermédio, instável, com seis carbonos. Este composto dá, imediatamente, origem a duas moléculas com três átomos de carbono, denominadas PGA (fosfoglicérico).

2ª Fase: Produção de compostos orgânicos.
Nesta fase as moléculas de PGA são fosforiladas pelo ATP (recebem dele um grupo fosfato) e reduzidas pelo NADPH (recebem dele electrões), os quais foram produzidos durante a fase dependente da luz. Deste modo, forma-se PGAL (aldeído fosfoglicérico), que vai ser utilizado para a síntese de amido, de aminoácidos, de glícidos e de ácidos gordos.

3ª Fase: Regeneração do aceitador.
10 das 12 moléculas do PGAL são utilizadas para regenerar o RuDP, que por sua vez irá ser usado para se iniciar uma nova 1ª fase do ciclo de Calvin.




ciclo de calvin


Fig. 5 O ciclo de Calvin.
In: Carrajola, C. (2007b).




Conclusão






Podemos concluir que as plantas obtêm a matéria necessária para a sua sobrevivência através de um processo denominado fotossíntese. Neste processo, vai utilizar o dióxido de carbono existente na atmosfera, juntamente com a água e outros nutrientes que obtém atravás do solo. Deste modo, a planta irá produzir energia química, que por sua vez vai ser utilizada na produção de compostos orgânicos como o amido, aminoácidos, glícidos e ácidos gordos. Deste processo resulta ainda a libertação de Oxigénio para o meio, demonstrando a extrema importância destes seres na manuntenção da vida na Terra.









Bibliografia






Livros
CARRAJOLA C.; CASTRO M.J.; HILÁRIO T. – Planeta com Vida, Biologia (volume 2). Santillana Constância, Carnaxide, 2007.






MATIAS O.; MARTINS P. – Biologia 10/11, Livro do Professor. Areal Editores, Porto, 2007

Fotossíntese

Titulo
Fotossíntese

Introdução
A importância do processo fontossíntetico para a vida na Terra.

Objectivos
Modo de obtenção de matéria pelos seres autotróficos.
Dar a conhecer o processo de Fotossíntese.

Desenvolvimento
Noção de autotrofia.
Seres autotróficos.
Obtenção de matéria pelos seres autotróficos.
Cloroplasto e sua ultraestrutura.
Pigmentos fotossintéticos.
Reacções bioquímicas.
Quimiossíntese.

Conclusão
A forma como os seres autotróficos obtêm matéria.

Bibliografia

Livros
CARRAJOLA C.; CASTRO M.J.; HILÁRIO T. – Planeta com Vida, Biologia (volume 2). Santillana Constância, Carnaxide, 2007.

MATIAS O.; MARTINS P. – Biologia 10/11, Livro do Professor. Areal Editores, Porto, 2007.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Plano de trabalho


Indice


Introdução

- Sismos em Portugal
- Ocupação humana aceitavél em áreas de risco sismico
- Avaliação dos sismicos
- Previsão e prevenção dos sismos
- Importância do estudo para prever sismos


Objectivos

- Explicitar os riscos sismicos: a sua previsão e prevenção
- Identificar aspectos para a minização de riscos sismicos


Desenvolvimento

- Instabilidade sismica
- Terramotos, Maremotos e Tsumis
- Prevenção de riscos sismicos
- Impactos sismicos


Conclusão

- O que são Terramotos, Maremotos e Tsunamis
- As consequências e riscos dos sismos
- Como nos devemos prevenir ,antes, durante e após um sismo


Bibliografia

http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/DomTransversais/Documentos/doc50.htm
( Sismos e terramotos: Alguns conceitos)

vulcanologia

Plano de trabalho


Vulcanologia


Introdução


- Conceitos básicos de vulcanologia

- Vulcões e tectónica de placas


Objectivos
- Relacionar a natureza das lavas com o tipo de actividade vulcânica e formas vulcânicas
-Reconhecer a ocorrência de grandes derrames lávicos ao longo dos tempos geológicos
-Reconhecer que a hipótese de alterações climáticas provocadas por erupções vulcânicas terão sido causa de extinções de espècies
- Relacionar as manifestações vulcânicas do tipo explosivo com zonas de convergência de placas
Relacionar as manifestações vulcânicas do tipo explosivo com zonas de rifte e zonas oceânicas intra-placa
- Relacionar a tectónica de placas com o vulcanismo destacando o caso dos Açores
Desenvolvimento
- Identificar as partes constituintes de um vulcão (cone principal, cone secundário ou adventício, cratera, chaminé vulcânica e caldeira)
- Identificar os diferentes tipos de actividade vulcânica (explosiva, efusiva e mista)
- Identificar os tipos de lava existentes ( lavas àcidas, intermédias e básicas)
- Diferenciar vulcanismo central de vulcanismo fissural
- Distinguir câmara magmática de bolsada magmática
- Definir o conceito de rocha encaixante
- Identificar os diferentes tipos de piroclastos (cinzas, lapilli/bagacina, bombas vulcânicas)
- Identificar os diferentes tipos de lavas (escoadas, lavas encordoadas (pahoehoe), escoriáceas (aa), em almofada (pillow-lavas)
- Distinguir agulha, domo ou cúpula e nuvem ardente
- Identificar os diferentes tipos de vulcanismo residual (nascentes termais, sulfataras, geiseres,fumarolas e mofetas)
Conclusão
Reconhecer que a actividade vulcânica está directamente ligada à geodinâmica interna da Terra, alterando-a, tanto a nível interior como à superfície.
Bibliografia
Ferreira J. e Ferreira M. (2007)- Planeta com vida. Santillana Constância
-

Plano de trabalho

  • PLANO DO TRABALHO.

Título: Obtenção de materias pelos heterotróficos.

Subtítulo: Ingestão, Digestão e Absoração.

Itrodução: O que é indegestão?

O que é degestão?

O que é absorção?


  • Objectivos:
  • Conhecer os diferentes sistemas digestivos dos animais.
  • Conhecer o sistema digestivo do Homem.
  • Saber o o que é indegestão.
  • Saber o que é degestão.
  • Saber o que é absorçao.
  • Desenvolvimento:
  • Sistema endomenbrana,(retículo endomenbrana)
  • Complexo de golgi,(dictiossomas)
  • Liossomas.
  • Veiculo degestivo.
  • heterofagia.
  • Veiculos autofagicos.
  • Autofagicos.
  • Igestão.
  • Digestão.
  • Absoração.
  • Digestão extracelular.
  • Cvidade gastrovascular.
  • Tubo digestivo incompleto.
  • tiflosoles.
  • Vilocsidades.
  • Nanotecnolgia.

Conclusão:

Conhecer diferentes estratégias de obtenção de matéria por diferentes seres heterotróficos. Conhecer os conceitos de endocitose e exocitose. Perceber a distinção e complementaridade dos conceitos de ingestão, digestão e absorção. Comparar a digestão extracelular da hidra, planária, minhoca e homem.

Bibliografia

CARRAJOLA, C.; CASTRO. M. J.; HILÁRIO,T. - Planeta com Vida Biologia (Vol. 2). Santillana, Carnaxide, 2007

MATIAS, O. e MARTINS, P. - Biologia 10/11 Livro do Professor, Areal Editores, Porto, 2007

Plano de trabalho

A CÉLULA - Unidade Fundamental da Vida.

Introdução:
As células são as unidades estruturais dos seres vivos, a maioria não é visível à vista desarmada, existem dois tipos diferentes de células compostas por diferentes constituintes. Pretende-se assim dar a conhecer a vitalidade destes sistemas.

Objectivos:
- Revelar a importancia das células na estrutura dos seres vivos.
- Estudar a unidade estrutural e funcional da célula.
- Dar a conhecer as dimensões reduzidas da célula.
- Diferenciar os vários tipos de células.
- Distinguir os vários constituintes da célula.

Desenvolvimento:
Vai-se primeiramente por em evidência a função das células na estrutura dos seres vivos, seguidamente por meio de multimedia e texto corrido pretende-se apontar e conhecer os vários constituintes e tipos de célula existentes bem como a sua unidade estrutural e funcional.

Conclusões:
- A descoberta da célula só foi possível com o microscópio.
- Teoria celular.
- A célula é a unidade basica da vida.
- As células procarióticas são diferentes das células eucarióticas.
- Nas eucarióticas (existentes nos animais e vegetais), o material genético está no interior do núcleo e existem organitos individualizados por membrana.
- Existem quatro elementos químicos responsáveis pela composição da célula.
- Os glúcidos, lípidos, proteínas e ácidos nucleicos são biomoléculas.
- A glucose, a frutose, a ribose e a desoxirribose são os monossacáridos mais comuns na célula.
- Água é vida.

Bibliografia:
- Livros:
- CARRAJOLA, C.; CASTRO, M.J.; HILÁRIO, T. - Planeta com Vida Biologia (volume 2). 1ª Edição, Edições Santillana Constância, Carnaxide, 2007.
- MATIAS, O.; MARTINS, P. - Biologia 10/11 (livro do professor). Areal Editores, Porto, 2007.

- Internet:
http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br/biologia/site/apoioaoprofessor/apoiovolume1.cfm - Diferenças entre Procarióticas e Eucarióticas.
http://www.cientic.com/ - Unidade estrutural e funcional e diferenças entre células animais e vegetais.
http://www.molecularexpressions.com/cells/plants/vacuole.html - Unidade estrutural.
http://www.maristas.org.br/colegios/assuncao/pags/site_colegio/espaco/Celula_vegetal/texto1.htm - Unidade estrutural.
http://www.dbio.uevora.pt/jaraujo/biocel/ordem.organitosmembranares.htm - Unidade estrutural.
http://www.assis.unesp.br/%7Eegalhard/orgcito.htm - Unidade estrutural.

Plano de trabalho

Titulo do trabalho

Terra, um planeta cheio de vida


Introdução:

-Definição de biosfera.
-Origem da vida na Terra.
-Distribuição da vida no Planeta Terra.

Objectivos do trabalho:

-Definir a biosfera.
-Identificar a biodiversidade existente na Terra.
-Compreender a organização do mundo vivo.
-Conhecer a história da vida na Terra.
-Conhecer a importância da conservação e riscos da extinção das espécies.


Desenvolvimento do trabalho:

-Identificar e comparar as características dos seres vivos.
-Caracterizar os diferentes modos de interacção entre os diferentes seres vivos de um ecossistema.
-Prever de acontecimentos relativos à evolução de um ecossistema quando sujeito a alterações
-Identificar actividades humanas responsáveis pela contaminação e degradação de ecossistemas.
-Reconhecer a diversidade biológica num ecossistema.
-Identificar e compreender a organização biológica.
- Identificar as causas da extinção das espécies.

Conclusão:

-Reconhecer a importância da conservação das espécies.


Bibliografia:

MATIAS, O.; MARTINS, P.- Biologia 10/11, Livro do professor. Areal editores, 2007.

CARRAJOLA, C; CASTRO, M, J; HILÁRIO, T.- Planeta com vida, biologia. Santilhana, 2007.


Plano de Trabalho

Plano de Trabalho:

Titulo: (Obtenção de matéria pelos autotróficos
QUIMIOSSÍNTESE)

Introdução
Conhecer os vários métodos ou como se processa a obtenção de matérias pelos seres autotróficos com base na quimiossíntese mas indo por conhecendo um pouco da fotossíntese para se ser um pouco mais aprofundado a matéria da Quimiossíntese.

Objectivos:


- Reconhcer os diferentes modos de obtenção de matéria pelos seres autotróficos;
- Perceber o processo da fotossíntese e ver o que está envolvido na mesma;
- Distinção de Cloroplasto e de Pigmentos Fotossínteticos;
- Entender como se processa a Quimiossíntese;
- Saber os seres vivos da Quimiossíntese;

Desenvolvimento:

- Obtenção de materias pelos autotróficos
- Fotossíntese e perceber o que está envolvido na mesma
- O que é a Quimiossíntese e o que esta englobado

Conclusão:

Concluir como é o processo todo da Quimiossíntese

Bibliografia:

CARRAJOLA, C.; CASTRO, M. J.; HILÁRIO, T. - Planeta com Vida Biologia (Vol. 2). Santillana, Carnaxide, 2007
MATIAS, O. e MARTINS, P. - Biologia 10/11 Livro do Professor. Areal Editores, Porto, 2007

internet:
http://www.infopedia.pt/$quimiossintese - Quimiossíntese
Plano de Trabalho

Indice

Introdução

- O que é a sismologia?

Objectivos

- Explicitar os conceitos básicos dos sismos
- Relação entre sismos e tectonicas de placas

Desenvolvimento

- O que é um sismo?

- Origem dos Sismos
- Teoria do Ressalto Elástico
- Ondas sismicas: Sismicidade instrumental
- Avaliação dos Sismos ( Escala de Mercalli e Ritcher )
- Sismos e tectonicas de placas

Conclusão

- O que sao sismos
- De onde vêm
- Relação Tectónica de Placas - Sismos

Bibliografia

Livros:

Ferreira J. e Ferreira M. , Planeta com vida geologia ( volume 1) – Santillana 2007, Carnaxide

Sites:

http://www1.ci.uc.pt/iguc/did_sismo.htm - Sismologia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Mercalli - Escala de Mercalli

http://www.brasilescola.com/geografia/escala-richter.htm - Escala de Richter

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008